Como escolher uma boa psicóloga

O atendimento psicológico é considerado uma necessidade atualmente e há quem prefira psicóloga, especialmente as mulheres. Contudo, saber como escolher uma boa profissional pode ser desafiador.

Aprender como escolher uma psicóloga é essencial para que se tenha um tratamento que, de fato, traga bons efeitos sobre a saúde mental.

A grande questão é o que se deve considerar no momento de decidir quem será o terapeuta que vai proporcionar esse tratamento e, neste material, será possível entender tudo.

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O que faz uma psicóloga?

Mesmo que diversas pessoas procurem por clínica de psicologia e até por profissionais independentes, nem todos sabem o que a psicóloga faz. 

Para começar, esse não é um profissional que vai determinar o que o paciente tem de fazer: ele não necessariamente oferece respostas prontas para quem está fazendo as consultas.

Na realidade, a proposta de um psicólogo é exatamente oposta a isso: fazer com que o paciente consiga, por sua própria conta, chegar à compreensão do seu problema.

No entanto, se o paciente chega a essa compreensão sozinho, porque procurar por uma psicóloga?

É simples: porque esse profissional vai ajudar com o direcionamento dessa compreensão. Ele fará questionamentos, proporá exercícios mentais e outras técnicas para ajudar esse paciente a compreender melhor os seus próprios pensamentos e sentimentos.

O que os psicólogos costumam tratar?

De forma geral, existe uma sugestão de que todo mundo tem de se submeter a acompanhamento com psicólogo, considerando que a vida é sempre estressante e que as pessoas estão sujeitas a várias situações traumáticas.

Contudo, o mais comum é que os profissionais da Psicologia ofereçam tratamento nos casos de traumas por acidentes, traumas por abusos diversos, devido a uma violência, etc.

Também é recomendado que se procure um psicólogo ao ter medos exagerados de algo, o que é classificado como fobia, além de casos em que se tem condições psiquiátricas específicas, como ansiedade e borderline.

Recentemente, as mulheres começaram a procurar mais vezes pelos psicólogos devido à sobrecarga associada à maternidade. Afinal, a enorme mudança na vida, todas as responsabilidades e até a solidão podem fazer com que essas mães recentes entrem em um estado de tristeza bastante intenso.

A terapia de casal também representa outros tipos de problemas que os profissionais de psicologia podem acompanhar: os problemas matrimoniais. Inclusive, até casais que ainda não se casaram podem se beneficiar da terapia e identificar previamente pontos que têm de ser melhor elaborados entre eles.

Como escolher a psicóloga

Seja em uma clínica, seja de forma independente, é necessário sempre prestar atenção a algumas coisas quando se está escolhendo a terapeuta:

  • Qual é a sua linha teórica?

Os estudantes de Psicologia aprendem diversas linhas psicológicas e podem se aprofundar em alguma delas. Há os lacanianos, os freudianos e outros, possuindo abordagens diferentes e formas diferentes de tratar os problemas.

Assim, vale a pena se informar mais sobre a linha metodológica que aquela profissional usa e pesquisar como funciona essa linha.

  • Procurar por referências

Hoje em dia, as pessoas estão se habituando mais a procurar por referências de todos os profissionais e isso não pode ser diferente quando se trata de uma psicóloga.

É indispensável saber se aquela profissional é atenciosa, se os pacientes se sentem felizes com o seu tratamento, se ela costuma reajustar muito os valores das consultas, se ela desmarca de forma frequente, etc.

  • Conferir os valores mensais

Muitas vezes, os profissionais preferem que o paciente pague por um pacote inteiro de consultas, contemplando o ano inteiro.

Por isso, quem está procurando por uma terapeuta tem de verificar qual é o custo desse pacote mensal e, se preferir, conversar com a profissional sobre as consultas esparsas.

Importante: a psicóloga não emite receita!

Algo que vale reforçar é que os profissionais de Psicologia não prescrevem receitas, uma vez que não existe autorização para isso.

As únicas coisas que essas terapeutas podem indicar aos seus pacientes são exercícios mentais, mudanças de hábito, etc., mas medicamentos controlados não podem ser prescritos por elas.

No caso de a terapeuta identificar que será preciso iniciar uma medicação, ela deve comunicar isso ao paciente e indicar que ele faça acompanhamento também com  um médico psiquiatra.